E DO ESPANTO II
consagraram-me
ao espanto
que de minúsculo há
no mar
e ímpar sobre a pele
criança
circuncidada a fogo e morte
(no céu da boca a memória absurda
das abóbadas)
mais
que na cidade
a matriz
dos arranha-céus líquidos
muito mais
que nos cartões
as clandestinas chagas
digitais
o espanto permanece
por frestas e
por ombros
qualquer
onde e
quando
Luiza Neto Jorge
in Poesia, assírio & alvim (2ª ed.) 2001
ao espanto
que de minúsculo há
no mar
e ímpar sobre a pele
criança
circuncidada a fogo e morte
(no céu da boca a memória absurda
das abóbadas)
mais
que na cidade
a matriz
dos arranha-céus líquidos
muito mais
que nos cartões
as clandestinas chagas
digitais
o espanto permanece
por frestas e
por ombros
qualquer
onde e
quando
Luiza Neto Jorge
in Poesia, assírio & alvim (2ª ed.) 2001
1 Comments:
o espanto permanece?
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