1º POEMA DO DIÁRIO FLAGRANTE [Excerto]
E pela noite
uma estátua desce o pedestal para espreitar nos bares,
e pela noite
(já não quero nem mais noite nem mais dia)
conta milhões de vidas sobre mim
e quer-me lá vidro escaldante
criando um superfície
onde os teus passos fiquem marcados
como problemas que do meu corpo
e em sono
são todo o silêncio de uma praia.
Fernando Alves dos Santos
in A Intervenção Surrealista
(org. MC), assírio & alvim 1997
uma estátua desce o pedestal para espreitar nos bares,
e pela noite
(já não quero nem mais noite nem mais dia)
conta milhões de vidas sobre mim
e quer-me lá vidro escaldante
criando um superfície
onde os teus passos fiquem marcados
como problemas que do meu corpo
e em sono
são todo o silêncio de uma praia.
Fernando Alves dos Santos
in A Intervenção Surrealista
(org. MC), assírio & alvim 1997
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