NOITE-MÃE...
NOITE-MÃE grito-te ó claustro fundente
secam as horas brilham os minutos
e num segundo fervo éguas brancas
espasmos de vísceras salpicados neste
pão branco que parto à mesa
alumiando vultos que colhi na clareira estelar
por desarmarem-me a pele
ANTESONHO minha estação motriz
cordilheira surda dos sete degelos
canto-te ó neblina óssea que
com incenso fecundo envolves
beijos podres do sol
a marinarem-se baços: bagas serôdias
balas soporíferas ocupando as câmaras
do revólver fálico que ferirá de luz
a vulva lunar
Porfírio Al Brandão
in Lugares Unguentam Almas
pré-publicação 2005
secam as horas brilham os minutos
e num segundo fervo éguas brancas
espasmos de vísceras salpicados neste
pão branco que parto à mesa
alumiando vultos que colhi na clareira estelar
por desarmarem-me a pele
ANTESONHO minha estação motriz
cordilheira surda dos sete degelos
canto-te ó neblina óssea que
com incenso fecundo envolves
beijos podres do sol
a marinarem-se baços: bagas serôdias
balas soporíferas ocupando as câmaras
do revólver fálico que ferirá de luz
a vulva lunar
Porfírio Al Brandão
in Lugares Unguentam Almas
pré-publicação 2005
1 Comments:
"Tás" no Piano...al poeta...bjs.
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