ÁLIBI
nu.
saboreio a nula mordidela
esfregando nos membros azeite de trevos azulados
produzidos em estufa hipotérmica
simulacro da asmosfera
parábolas de halogéneos escorrendo aritmética;
decifro o fandango de línguas – à noite o cupido
trinca-as,
charada da imundice que é pecado
nu.
brinco ateado pelo vapor ígneo da água lenta
a erguer muralhas silentes, o CO2 assobiando
no labirinto das grutas profundas – nu
mergulho na salmoura de espuma
saboreio a nula mordidela
esfregando nos membros azeite de trevos azulados
produzidos em estufa hipotérmica
simulacro da asmosfera
parábolas de halogéneos escorrendo aritmética;
decifro o fandango de línguas – à noite o cupido
trinca-as,
charada da imundice que é pecado
nu.
brinco ateado pelo vapor ígneo da água lenta
a erguer muralhas silentes, o CO2 assobiando
no labirinto das grutas profundas – nu
mergulho na salmoura de espuma
Porfírio Al Brandão
in Iconocaptor
pré-publicação
2 Comments:
nu entras nas águas assustadoramente revoltas de um coração em chamas....como as tuas palavras de .....sal. belíssimo!
e pq raio necessitamos de álibis? para nós ou pra os outros? nús não temos álibis. não épossivel. toda anudez expõe a totalidade
Enviar um comentário
<< Home