19
tilinta o arco e a noite mera campânula
estrelas sobram atrás dos guindastes
sob o braço polar murcham lábios
como sujas palavras de sapatearem dentes
afio a agulha no pêndulo e costuro a casa
à febre estridente da última vinheta
alumiando ressonância indomável
tecto vulcânico à velocidade dum fósforo
e quando cintilam palpites a pulso
entrevejo-me inteiro redobrado
abrindo um bilhar de amoras
estrelas sobram atrás dos guindastes
sob o braço polar murcham lábios
como sujas palavras de sapatearem dentes
afio a agulha no pêndulo e costuro a casa
à febre estridente da última vinheta
alumiando ressonância indomável
tecto vulcânico à velocidade dum fósforo
e quando cintilam palpites a pulso
entrevejo-me inteiro redobrado
abrindo um bilhar de amoras
Porfírio Al Brandão
in episódios
4 Comments:
Porfírio....
________________ ________________
quanto engano e quanta cor
_______________ _________________
gosto do que escreves. pronto.
gosto.
aprecio sinestesias.
muito bom, porfírio. episódios assim são avassaladores. abraço.
"avassalo-me"......mas isso tu já sabes.
beijo. de primavera. e obrigado pelo nenúfares.
Enviar um comentário
<< Home