NADIR AFONSO (2000)
dir-lhe-ia peça por fragmento farejada
hoje firme e adensa-se o estreito carbonífero
amorfo cromossoma pelo toque
relembrada cinza nas sementeiras
ao pó que é pólen das magias
arderam-se-me as sandálias
e persegue-me esta centopeia cleptomaníaca
com baralhos de cartas nos apêndices
[traz o horror das visões]
de aborrecer-me no deslumbre dir-lhe-ia
«quero mais do que pequeno lume»
4 Comments:
também eu esse grande lume. abraço.
dir-te-ei sempre o dia.
que te há de ser claro e lúcido.
e
G R A N D E.
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beijo.
Foi um prazer esta leitura.
Um beijo*
obrigada, porfírio, pelas tuas palavras. aqui, sempre aqui, e lá também. és um feiticeiro. tu. beijo.
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