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abranda hesita pára: a caveira perfumada
ir no ir que alcança o chão e em frente
o vidro não perdoa paredes por transparência
ir à procura do til à demão da língua
esconder a couraça num galanteio de mentol
até ao mil se apedreja com rebuçados
quem surfa ondas do etanol desparasitado
que o amor vem dos bolsos aprendeu
a mais ter o poder de tocar e correr
o fecho éclair do peito às vezes movediço
outras pista de dança delas no corropio
a não esticar para não romper os bolsos
tornar-se invertebrado pregado aos mamilos
numa interrupção voluntária de lucidez
ir no ir que alcança o chão e em frente
o vidro não perdoa paredes por transparência
ir à procura do til à demão da língua
esconder a couraça num galanteio de mentol
até ao mil se apedreja com rebuçados
quem surfa ondas do etanol desparasitado
que o amor vem dos bolsos aprendeu
a mais ter o poder de tocar e correr
o fecho éclair do peito às vezes movediço
outras pista de dança delas no corropio
a não esticar para não romper os bolsos
tornar-se invertebrado pregado aos mamilos
numa interrupção voluntária de lucidez
Porfírio Al Brandão
in episódios
3 Comments:
poesia vertebrada. abraço.
com essa da "(...)interrupção voluntáris da lucidez." me interrogas. Com o "(...)til à demão da língua(..)" me fascinas.
Bjs e ;) Bom domingo
arrepios é comigo :) oh lucidez....
bom dia e beijo...
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