Pedro Cabrita Reis (2004)
d'esperanças o clarão descendente chama a criança, e ela
pega na medula peganhosa do objecto pensante e se confunde
com o estímulo vermelho por mínimos circuitos convulsivos
das fibras deslizantes, não esquecida assume o músculo-
-betão ascendente, por um núcleo renascida no inseguro
desfile das imagens. pequeno soluço, arfa e curva os pés como
se agora segurasse o chão remanescente dos edifícios, ouve
falar por cima e sustém a respiração: sabe que lhe sujam os
vidros.
4 Comments:
existe uma gralha em "míninos". de resto, escrita musculada e escutadora. abraço.
querido porfírio,
e depois, o que aconteceu?
fiquei com uma vontade enorme de continuar a ler...
tão bom que parece curto!
beijinhos
alice
Sentir o ritmo deste escrito é alucinante.
um beijinho.
obrigada, meu amigo, pelo teu comentário
não me contive a reler-te e a sensação continua
oxalá escrevas mais em breve
beijinhos
alice
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