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ela sorriu às avessas e despiu a cidade
dizimou formigueiros soprando auréolas de fumo
- veio ridiculenraizar o amor
viaja num vagão azul
com a cadência solta das vértebras encharcadas
de quotidiano
massaja barro traduzindo assobios de flores
e estrangula lírios depois de os amamentar
perco-a em tantas faces
e ela nas escadas das nuvens de tão meu
céu confidente
tão meu refúgio quão
écran mutilador
sigo-lhe o arabesco mágico do cheiro
a pique num amor fatiado
mordo-me por doar açúcar mercantil
ao mínimo malabarismo com ovários
aquele sorriso apodrece
e explodem-lhe vilosidades numa cartolina
enfeitiçada igreja dos gnomos de barro
dizimou formigueiros soprando auréolas de fumo
- veio ridiculenraizar o amor
viaja num vagão azul
com a cadência solta das vértebras encharcadas
de quotidiano
massaja barro traduzindo assobios de flores
e estrangula lírios depois de os amamentar
perco-a em tantas faces
e ela nas escadas das nuvens de tão meu
céu confidente
tão meu refúgio quão
écran mutilador
sigo-lhe o arabesco mágico do cheiro
a pique num amor fatiado
mordo-me por doar açúcar mercantil
ao mínimo malabarismo com ovários
aquele sorriso apodrece
e explodem-lhe vilosidades numa cartolina
enfeitiçada igreja dos gnomos de barro
Porfírio Al Brandão
in episódios
4 Comments:
a face.....oculta......
a face do teu dizer.
a face do al-poeta....
b.e..i.j.o.
outro episódio rico e insólito. abraço.
bom dia Porfírio....beijo. e obrigado...o meu piano anda triste.
o k é bom é bom. Nada + se deve dizer.
bjocas de luz e muita paz
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