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bêbado o profeta escoa salivas
as alucina por algemas barbudas
no habitat do verme – tricota o hábito
das algemas desfiando seda
descendo a outro salivar
que alcoólico se insinua a mucos perfeitos
profeta enquanto ossos
equilibrados no sopé do precipício
e espera, fica à espera e
tampouco desespera
espera o parto da manhã d’aço
lendo o leite emulsionado
no espaço – gotas de luz
grafismos de sémen
sílabas rasantes à vista
venera a soberba mancha lenta da abóbada
pressupõe que alguém será a voz da sarça
num minuto assim estranho como exacto
ao redor duma cratera ensanguentada
as alucina por algemas barbudas
no habitat do verme – tricota o hábito
das algemas desfiando seda
descendo a outro salivar
que alcoólico se insinua a mucos perfeitos
profeta enquanto ossos
equilibrados no sopé do precipício
e espera, fica à espera e
tampouco desespera
espera o parto da manhã d’aço
lendo o leite emulsionado
no espaço – gotas de luz
grafismos de sémen
sílabas rasantes à vista
venera a soberba mancha lenta da abóbada
pressupõe que alguém será a voz da sarça
num minuto assim estranho como exacto
ao redor duma cratera ensanguentada
Porfírio Al Brandão
in episódios
1 Comments:
...mais um excelente episódio oh profeta que te inicias no labor da "língua"....
beijo Porfírio.
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