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rasgar garagem num sabugo
por ouvir nervoso meia dúzia de pinhas
simpaticamente prenhas
de chuverem hélices traz-me fricção
ó relâmpagos
caruma mágica nas mãos
arde amarga giesta quando
se esborracham olhos
errados na almofada
outrora cerejas frescas no topo
da plasticina
trampolim este sabugo fundo
algures dentro de mim a encorajar
janelas em fieitos de segredar à pele
daquele pequeno corpo
a arrancar membros às árvores
espadas depois
desembainhadas à claridade da manhã
vê-lo saltar dono e senhor de animais
bolindo nos micronichos dum oásis mudo
e o sol aprisionado em volta
pela cortina de pinheiros
por ouvir nervoso meia dúzia de pinhas
simpaticamente prenhas
de chuverem hélices traz-me fricção
ó relâmpagos
caruma mágica nas mãos
arde amarga giesta quando
se esborracham olhos
errados na almofada
outrora cerejas frescas no topo
da plasticina
trampolim este sabugo fundo
algures dentro de mim a encorajar
janelas em fieitos de segredar à pele
daquele pequeno corpo
a arrancar membros às árvores
espadas depois
desembainhadas à claridade da manhã
vê-lo saltar dono e senhor de animais
bolindo nos micronichos dum oásis mudo
e o sol aprisionado em volta
pela cortina de pinheiros
Porfírio Al Brandão
in episódios
2 Comments:
ABSTRATO E PERFEITO. REDONDO E CONCAVO, como as palavras.
Bjico
revista a grafia da chuva, é um formidável episódio. abraço.
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