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lembrar ânimo de sucção na cervical
e um arrepio leva a cor em frente
acorrem estilhaços junto à fava coronária
formigo enraivecido estranhando o balouço
que traz memórias dentadas a dois na pele
extensível a um quarto conservado pela saliva
numa súplica do capitel à vertebra fracturada
mas longínqua luz dura sustém a cabeça-de-leão
com tensões de explodir carruagens
num súbito big bang fraudulento
a mão assina a data no beiral cicatrizado
lambo-lhe o suor que entumesce os espinhos
há um turbilhão quente a envolver surdez
dum sangue descorado por força doente
à janela dói a grande superfície
e um arrepio leva a cor em frente
acorrem estilhaços junto à fava coronária
formigo enraivecido estranhando o balouço
que traz memórias dentadas a dois na pele
extensível a um quarto conservado pela saliva
numa súplica do capitel à vertebra fracturada
mas longínqua luz dura sustém a cabeça-de-leão
com tensões de explodir carruagens
num súbito big bang fraudulento
a mão assina a data no beiral cicatrizado
lambo-lhe o suor que entumesce os espinhos
há um turbilhão quente a envolver surdez
dum sangue descorado por força doente
à janela dói a grande superfície
Porfírio Al Brandão
in episódios
3 Comments:
mas não dói a consistente poesia. abraço.
subscrevo o Martim....se ele não se importar...estes dias têm sido dificeis....e tu perdoa-me a m falta de imaginação....hoje sou apenas a dizer que te guardo como um ser especialmente dotado para a escrita. a boa.
a diferente. a que fala. a que me toca. tocas-nos. obrigado. e um beijo. mesmo afectuoso...afinal até podia ser tua mãe---:) lembras?
brinco... bom dia al-imenso.
eu digo o mesmo que tu, porfírio
é sempre um prazer vir ler-te
e sair daqui pequenina, só com sol dentro do coração
um grande beijinho
alice
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