O FIM
a tristeza é a cona da morte
tem a testa alta e a boca funda
aparta os lábios e suga-me em saliva podre
bloqueia-me as guelras com os pêlos púbicos
desata a cuspir-me insectos nos olhos
não consigo ver nada
ouço as paredes genitais a ranger
apertam-me os passos
segregam excremento
cheiram a merda
sinto-me mal, sabes?
estou triste por não morrer
tem a testa alta e a boca funda
aparta os lábios e suga-me em saliva podre
bloqueia-me as guelras com os pêlos púbicos
desata a cuspir-me insectos nos olhos
não consigo ver nada
ouço as paredes genitais a ranger
apertam-me os passos
segregam excremento
cheiram a merda
sinto-me mal, sabes?
estou triste por não morrer
A. S.
5 Comments:
formidável alice, não achas? abraço.
a alice é poeta de sublime coerência. e não apenas versátil em jorro satírico, pois é sanguíneo o seu dizer.
.
não morará em todos os ouvidos decerto [como nenhuma outra poesia: aquilo que é unânime acaba por azedar sonhos e pretensões]
mas aqui terá sempre um quarto de hóspedes!
soberbo....já o tinha visto....mas é soberbo!
beijo de boa noite Al.porfírio.
assim magnficamente seduzido...(sem nenhuma ironia)....
lentamente consigo retormnar às minhas viagens por estas virtuais casas.
E vir a esta tua é quase como espetar uma faca nos pulsos e ficar vendo o sangue esvair-se como se de outrém fosse.
bj e boa noite, k ela já se anuncia na sombidão k a snuves lançam
querido porfírio,
acabei de chegar e estou atónita
é a segunda vez que publicas um texto meu no teu blog
não sei porque te mereço isso...
e agradeço a todos os comentários que fizeram, bem hajam
um grande beijinho,
alice
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