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de beber o lençol julga-se morto
exposto num túmulo tenro
do alto à cegueira nega as pálpebras descidas
cume onde come bolor negro
debita suor abafando animais com as costas
cúpula do estábulo onde focinhos comentam
como se escavassem o sono colchão abaixo
o sonho é a gazela aos pinotes
no prado onde as flores sorriem decotes
exposto num túmulo tenro
do alto à cegueira nega as pálpebras descidas
cume onde come bolor negro
debita suor abafando animais com as costas
cúpula do estábulo onde focinhos comentam
como se escavassem o sono colchão abaixo
o sonho é a gazela aos pinotes
no prado onde as flores sorriem decotes
Porfírio Al Brandão
in episódios
5 Comments:
apreciei o todo e a tonalidade cesariana junto aos decotes. abraço.
actualizei as leituras atrasadas e perdi-me, ou encontrei-me entre o "(...)julgar-se morto(...) e o sono(...) gazela aos pintes"
Bjs e ;)
o sonho é o que te faz diferente. sempre.
sempre aqui. beijo.
...onde as flores sorriem decotes? Bela imagem! Nao sei porque faz-me lembrar campos de lirios...
Abracicos!
P.Al B. - o fim de semana galopa no prado (em Portugal n/ estão verdejantes) em tua direcção. K seja bom e encontres os espaços verdes, luminosos cheios de gazelas..e já agora de unicórnios.
B
j
o
c
a
s
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