Benini (2006)
ontem dei por mim a passar por ti, não vou dizer aonde, estavas de costas, viravas a cabeça, vias-me pelo canto do olho e algo nas cores da roupa te cambiava o tom do olhar, sorrias a meio da boca, torcias os lábios, nada dizias, eu parada na montra a decifrar as mensagens dos carros a passar no vidro, tão depressa, tão inútil, tão arrepiada na curva das pernas onde o teu olho bicudo furava,
tão depressa,
tão profundo, só a paragem do metro testemunha, e os sacos das compras encostados, asas de plástico no meio de nós, não te lembras?
Alice
7 Comments:
porfírio!
o que é que eu hei-de dizer?
fico sem palavras
beijo-te
alice
isto é muito complicado para mim
agradeço de coração
muito obrigada
beijinhos,
alice
e a imagem é tão linda
adoro
tudo azul
lindo, porfírio
tu
beijo
estou deleitada
absolutamente
encantada
fiz-me entender?
*****
Bom eu apenas deixo o meu abraço apertadinho na Alice, ela faz com que nas suas palavras vejamos tudo e mais alguma coisa.Este texto é sem duvida divino.
Miga um beijo do coração
Ao Porfirio apenas deixo duas palavras BLOG EXCELENTE, meus parabens e ja agora um bjinho
pois é. a poesia é assim, assimptótica queda no quotidiano, atenção escutadora, perscrutadora. este o fulgor aliciano, este o abraço para ti, poeta agora menos mostrador.
é uma delícia vir aqui
`
beijooooooooooooooooooo
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