Barnett Newman (1946)
uma colmeia gorda por candeeiro
estirando opacos seios gorgolejantes
do capim crescido nos nós dos dedos
hei-de acender favos líquidos quando
o cavalo de néon se quebrar no
entroncamento da frase a mim entupida
recém-chegado da tigela feia às voltas com
estranha alcateia de alcachofras cor-de-rosa
a segredarem-me morse por mil capas aos beiços
que redondos e curvos os seios enchem
de mel os favos e estes adoçam o leite
pela paixão em ângulo bem debaixo da lua
2 Comments:
olá querido porfírio,
fiquei muito sensibilizada com a tua proposta no meu blog, mas não quero aceitar antes de te dedicar um post, o que já está mais do que atrasado, aliás
assim que a inspiração voltar ;)
ainda bem que tu continuas a escrever e sempre cada vez melhor
um grande beijinho
bom fds ;)
alice
a alegre paixão da palavra. abraço.
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