Joan Miró (1917)
ignição: um carro rumo às barbas do céu
sufocado pelo arco-íris que um aceno
subscreveu - cinto o é com tapetes diurnos
a suplantar escadas e ele bem apertado
extravasando cor em bolhas queimadas
o condutor sujeito à cruz enevoada
de curva próxima a amolecer-lhe o peito
e rasga ele a estrada pleno de apetite
atraído pelo pó que as nuvens mascam
a convite da mulher sorridente
um pé-de-feijão arrastando borda fora
o carro gripa e não, ele não se chama joão
2 Comments:
subindo assim ao cume da poesia, esticando e ousando. abraço.
pq o feijoeiro vive e alimenta-se de imaginação.
abençoada.
Bj
boa semana.
luz e paz em teu caminhar e ao teu redor
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