DENTE POR DENTE
Fora do meu reino toda a pobreza, toda a ascese que gane aos artelhos dos que rangem os dentes; no meu reino apenas palavras provisórias, ódio breve e escarlate. Nem um gesto de paciência: o sonho ao nível de todos os perigos. Pelo meu relógio são horas de matar, de chamar o amor para a mesa dos sanguinários.
Dente por dente: a boca no coração do sangue: escolhera tempo a nossa morte e amá-Ia.